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sábado, 4 de dezembro de 2010

No balbuciar do homem, a palavra muitas vezes é silenciada. Por aqueles indignos de diploma e preenchidos por ambição e egocentrismo. Silenciada por aqueles medrosos , que sentem – se ameaçados por citações , nomes, pelo poder do palavreado.


Mouni Dadoun.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A gente vive é de lembrança mesmo... Quando não tem com quem ou com o que se apegar. É essa misteriosa necessidade do bicho homem ter de se apegar. Misterioso porque podem falar até, mas precisamos de algo, de alguém, de qualquer coisa que nos impulsione a viver. Algo que sejamos apaixonados e que nos faça acreditar que aquilo vai dar certo que vai virar um propósito.

Nos tempos em que a memória ainda não era absurda, as emoções se distribuíam por nossas entranhas, por olhos de seres humanos duvidosos e por inocentes idades. Quem me dera ter o poder de me expressar de maneira simples, sem ladainha, mas nunca fugaz. Ter a certeza sobre mim, sobre o que sou ou o que penso. Mas a vida tem dessas cosias mesmo; traições, dramas, sabores e aromas de todos os estilos e jeitos, senão, não é vida.Então , qualquer coisa que esteja borbulhando a altas temperaturas e que seja de fato, especial, vital, serve.