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domingo, 30 de janeiro de 2011

Tetos e cores.

O terror que se alastra por sagrados e “protegidos” lugares e
por mulheres cobertas está cada vez mais estancado e enraizado na cultura de homens orientais de origem persa, egípcia, e de parecidas linhagens.O cinza e o marrom, fechadas cores praticamente predominam sobre  praças, palácios e casas com tecidos que são tingidos nos “ telhados” dão algum tom às construções do norte africano.

Bombas somam atentados que atingem crianças de olhos grandes e expressivos , sofridos.Comandos de grandes homens cobertos destroem ,a cada dia que passa, vidas, terras, esperança e famílias.Mulheres grávidas com seus direitos humanos perdidos, sofrem sobre o calor de seus grandes e grossos panos que simbolizam sua religião ou talvez, sua sofreguidão.

Famílias palestinas que vivem com o mínimo ou nada são obrigadas a obedecer grupos terroristas de extermínio para garantirem a sobrevivência. Até quando os direitos humanos serão ignorados e descartados? A renda que é distribuída para produção de armas e para as mãos de poucos continuará a ser invisível para a maioria? O pior questionamento é até quando a religião e o fanatismo vão ser usados como justificativa para atos políticos corruptos, ditatoriais e autoritários? .


Mouni Dadoun.

sábado, 29 de janeiro de 2011

O flamenco é a dança da alma, do sentimento, da dor, da ternura.
O flamenco não surgiu, não apareceu. Ela nasceu no coração e no compasso de cada gitano,de cada bailarino, de cada apaixonado por essa cultura que transmite sentimentos, expressões. Essas variam da alegria ao sofrimento mórbido, às vezes frio, insólito,amargo para não haver tanta dor e haver superioridade. Cada passo , toque, jaleo, grito, compasso simboliza uma perda, uma felicidade,um ardor que só quem dança, só quem canta , participa dessa cena e sente, sabe como é.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A poesia é aquela que por fora de seu histórico, não apenas marca o artista, seu talento e sua estética ( ou a preocupação do autor com esta ). A poesia é o texto fragmentado, uma possível transformação da prosa. Uma passagem ainda mais bela, que seja a exposição do fantástico, do real, do social, do sonho ou da miséria. Com a poesia tudo fica mais tragável , reflexivo. Não digo belo, mas prazeroso. Um novo "contar",uma opção de transmitir.

Mouni Dadoun.