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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Tem dia que não me sinto digna de escrever uma só letra.Então, como fazem os bons admiradores, repasso aquilo que acho que deve ser repassado ao povo , para melhor absorção de arte, maior valorização do artista, do escritor...lá vai:





"Sertão é o sozinho. Sertão é dentro da gente." Guimarães Rosa. Perto dele, todos somos analfabetos, meros repetidores de idéias e clones de pensamentos...


sexta-feira, 19 de agosto de 2011





Hoje quando acordei pela manhã, pensei em um verso pronto, talvez bonito e metrificado. Pensei em escrevê-lo rapidamente, para não perdê-lo de mim. Não o fiz e agora, como tantas vezes, esqueci o que queria dizer, expressar, desabafar ou mostrar. São denúncias do que não anda dando certo em mim, ou são apenas expressões no palavreado do que anda acontecendo nessa coisa borbulhada que se chama vida. Se a gente não escreve, canta, proseia, faz poesia ou dança, a gente perde nossa essência. Perdemos sim. Perdemos em ruas que atravessamos correndo por estarmos com pressa, em flores de praças e parques que deixamos de cheirar, na música em que não ouvimos, no lugar que não fomos, no luar que não vimos;ou no beijo que não damos nos pais de bom dia, pois acordamos sempre atrasados, pois é, nos damos conta disso tudo quando já é tarde mesmo.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Bela época?

Nada de galanteios, nem brilho, nem dor.
Nada de palavras gastas, sem cor.
Nada de versos belos sem rota ou pontos,.
Nada de desertos de vozes e sonhos.

Com licença, vida bela, te destoneio em uma só palavra,
Verdade, verdade, verdade.
Com licença, vida mansa desmando-te em belas, fortes e tristes cores.
Ao pé da letra, do sol, do céu, formiga em flor, trabalho e ardor.

Foi época do romantismo, bucolismo e tintas felizes, calmas e harmônicas.
O campo e contra-campo voltam a desiludir o humano
O surreal, para um paradoxo nome , parece ser o verídico.
O caos, rubro,verde musgo e acizentado tomam as telas de grandes nomes, de grandes paisagens, tomam as telas da vida, do real. Porque o imaginário é certeiro, já o real...

*Algumas licenças póeticas.