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sexta-feira, 19 de agosto de 2011





Hoje quando acordei pela manhã, pensei em um verso pronto, talvez bonito e metrificado. Pensei em escrevê-lo rapidamente, para não perdê-lo de mim. Não o fiz e agora, como tantas vezes, esqueci o que queria dizer, expressar, desabafar ou mostrar. São denúncias do que não anda dando certo em mim, ou são apenas expressões no palavreado do que anda acontecendo nessa coisa borbulhada que se chama vida. Se a gente não escreve, canta, proseia, faz poesia ou dança, a gente perde nossa essência. Perdemos sim. Perdemos em ruas que atravessamos correndo por estarmos com pressa, em flores de praças e parques que deixamos de cheirar, na música em que não ouvimos, no lugar que não fomos, no luar que não vimos;ou no beijo que não damos nos pais de bom dia, pois acordamos sempre atrasados, pois é, nos damos conta disso tudo quando já é tarde mesmo.

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