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segunda-feira, 14 de março de 2011

Sempre que há algo de errado, que aflige meu peito, minha alma e que me impede de sentir alegria, natural de meu ser, subo a janela do meu quarto, no pára-peito. Penso que àquele é o lugar mais alto e mais isolado  do mundo. Penso que aquele canto está protegido de gente, de pessoas, de passos intrometidos.Quando sento-me ,imagino estar próximo a montanhas, únicas testemunhas de eternos e enormes pensamentos sobre uniões, paixões, brigas, temores e dúvidas.

 Pode até parecer bobo.Sento-me ali algumas vezes por conta de meu pai. Mal sabe ele que foi ele quem me ensinou a ficar na janela, a olhar vento à fora, à procura de respostas, de monólogos ou à procura de paz mesmo.Quando se aborrecia, o homem sentava-se lá também e por horas passava, até se acalmar.Como ele, sou amante do vento, do céu. Céu pra mim, é sentido de liberdade, de imensidão. É aquele que abriga o calor, a luz.Tudo o que um ser humano precisa.



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