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sábado, 4 de setembro de 2010

Reconforto-me em sonhos perdidos, passados, nostálgicos. Perco-me ,talvez , em meu egoísmo com uma leveza despercebida, descontrolada. Perco-me em homens supérfluos, olhos desgastados e linguagens codificadas, abstratas e difíceis de serem retratadas. Vejo-me em um filme qualquer, em nomes de livros, personagens e vidas. Vejo-me em discussões sem sentido algum e que mesmo assim, tento e continuo defender o meu ideal, o meu pensamento, mesmo que utópico.

Jogo-me em sujas sarjetas e velhas ruas. Tempos depois percebo o que bebi ,o que usei, o que senti. Observo movimentos em uma velocidade lenta, capaz de me mostrar o real em outras linhagens e dimensões. Começo a caminhar então por um estreito enredo, uma dramática ou irônica narrativa, começo a viver.
Não pense que isso seja perder tempo. Esse espaço é necessário, é dado por nós mesmos e deve ser aproveitado como experiência , como aprendizado para formamos ideais, opiniões, para
nos formarmos como seres humanos, ainda que hoje essa espécie esteja em extinção.

Mouni Dadoun.

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