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sábado, 26 de junho de 2010

Não só uma.

Aquilo a que me entrego nasce a partir da dor, suor, ardor, louvor. Do amor ao passo, à letra, ao homem, ao que se chama de “gente”. Do amargo, ácido ou até mesmo, por incrível que pareça, do doce. Da admiração por acordes, notas, cordas, o instrumental. Há aqueles que passam para a palavra escrita, para músicas, artes plásticas, todos os ideais, sonhos, amarguras, ironias, malditas ou benditas sejam essas. Se isso acaba, o corpo não age, a mente não se cabe e a vida se acinzenta, se sufoca. Qualquer coisa, impulso de vida, letra de canção, música ou luar. Algum estímulo, quebra do cotiadiano, ou por contra, a rotina.Aventura. Vício.Qualquer coisa para o vital continuar.

Sonhos perdidos, atingidos. Projetos em crises, absolvições bandidas, amores platônicos, risos e desesperos. Sem isso não há verso, poema, pintura, cultura. Não há língua, mescla de textos ou arte mista. Do branco com preto, do mestiço, do mal-criado.
Diversidades com seus amores mal resolvidos. Daqueles românticos, carnais, espirituais. Espelham-se em tambores, flautas, ritmos, valsas, coreografias.De todos os tipos, cores , jeitos , sabores e poderes de sedução.
Nao se traia, não se canse, nem se maltrate.Desande o quanto quiser, mas não , não pare nunca.

Mouni Dadoun.

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